sábado, 10 de dezembro de 2011

PERFIL DA PROFª EDESIA TORRES (memorial)

(
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – DCHIII
JUAZEIRO/CASA NOVA
CURSO/SEMESTRE: LICENCIATURA EM LETRAS – 2011.3
ORIENTADORA: ANDREA CRISTINA
AUTORES: ANTONIA MARIA, ELIANA COELHO, IVETE
BRAGA, NADJA VALÉRIA E
WANDERLÉA COELHO

Perfil da professora Edésia: uma história de dedicação e amor pela profissão

                                                                               
Edésia Torres Santos, natural de Casa Novo-Ba, nasceu na Fazenda Estreito e viveu os primeiros anos de sua vida na localidade de Ouricuri (povoado deste município) com a sua família.
Tornou-se professora, estudando na Escola Normal Nossa Senhora Auxiliadora em Petrolina-Pe, onde foi diplomada e capacitada para exercer a função. Prestou concurso obtendo ótima colocação o que lhe conferiu o direito de lecionar na sede. Como docente abraçou a nobre missão de educar, com responsabilidade, total empenho, doação e muito amor.
É formada em professora (curso normal), e licenciada em Letras (Inglês e Português). Trabalhou como professora do 1º grau, antigo Primário, no Grupo Escolar Conselheiro Luiz Viana, e como professora do Ginásio e curso Normal no Centro Educacional Antonio Honorato, tendo também ocupado o cargo de Diretora do 2º grau e Diretora Geral na mesma escola.
   
Como professora do 1º grau (Primário e Ginásio) ministrou aulas de Português, Matemática, Ciências, Geografia, História, Educação Moral e Cívica, todas no primário, no ginásio apenas Português e Geografia. No curso Normal lecionou Português, Literatura Brasileira, Literatura Infantil, Geografia, Sociologia, Psicologia e Didática Geral.
Como docente trabalhou 16 anos na sala de aula e 18 anos como Diretora no Centro Educacional Antonio Honorato, aposentou-se na função de diretora geral. O seu ideal era ver o crescimento dos alunos, oferecendo-lhes uma boa formação cultural e social, e no futuro vê-los galgar os degraus do saber e de uma cidadania digna e profissional responsável. Teve oportunidade para fazer outros cursos e mudar de profissão, mas preferiu ser professora e sente-se realizada.
Entende que a educação nos últimos anos tem sido aquinhoada com recursos de valiosa importância para o seu objetivo, não só no setor dos conhecimentos básicos bem como são dadas mais oportunidades de cursos profissionais e universitários, a disponibilização de fontes de pesquisas e experiências com aparelhagens devidas, onde o aluno pode abastecer-se do que lhe é necessário para ampliar seus conhecimentos e capacitar-se.
 A sua experiência profissional lhe permite dizer que: ’’ um bom professor precisa encarar a sua profissão com muita responsabilidade, consciente de que sob seus cuidados estão crianças e jovens que irão formar uma sociedade e que esta formação deve ser sólida em dignidade e competência. Portanto, a qualificação no conhecimento das disciplinas ou matérias a serem ministradas é de valiosa importância, como também o bom relacionamento entre o professor e o aluno’’.
Considera que o professor não é bem remunerado, reconhecendo que a missão não é tão fácil, pois as diferenças individuais, como temperamentos, condições sociais, costumes, cultura e origem muitas vezes dificultam o trabalho. Para ela todos esses fatores exigem uma tática especial para que se chegue ao objetivo precípuo- educar para a realidade com êxito. Então, o desgaste não é pequeno, além dos cursos que o professor deve participar para se manter atualizado e mais capacitado, uma melhor remuneração é necessária.
Reconhece que nem sempre o professor é valorizado, atualmente menos ainda. Primeiro porque o próprio aluno não o aceita como benfeitor, que está a lhe ajudar no seu crescimento, visando o seu progresso futuro. Também pela falta de apoio das famílias, às vezes bem distanciadas da vida escolar dos seus filhos, com as quais a escola tem real necessidade de estar em constante contato.
Na época de sua atuação como professora os valores que se prezava eram: respeito, dignidade, responsabilidade, ordem, honestidade, o principal valor- o aluno- elemento indispensável para o bem de uma sociedade de valor. A escola oferecia-lhe o conteúdo programado, visando a sua educação integral (não apenas instrução) capacitando-o assim para o exercício do mesmo, com a responsabilidade de aplicá-lo bem e para o bem. O conhecimento é muito importante, mas a formação moral e social é indispensável. Tinha total apoio das famílias o que lhes garantia um bom relacionamento com os alunos.
            Lembra a professora que: ‘’ na sua época de docência as escolas públicas não dispunham dos materiais que eram necessários para bem se ministrar uma aula. Contava apenas com uma maquina de datilografia, um mimeógrafo, quadro de giz, giz e uma pequena biblioteca E que hoje é bem diferente, em muitas escolas existe computadores, televisores, salas de ciências e laboratórios bem equipados, Data Show e salas com ventiladores etc.’’.
É sabido que a memória evoca, desperta, nos faz reviver fatos, pessoas, realidades... Suscitando em todos nós uma atitude de gratidão. Trata-se, portanto de uma memória agradecida.
Desse modo, ao relembrar os momentos de convivências com seus colegas de trabalho a professora Edésia cita duas em especial, Dona Cleuse (antiga professora e colega de trabalho) e Altair (colega de trabalho), para ela exemplos de empenho, doação e dedicação no exercício da profissão. Ambas deixaram marcas que ficarão sempre presentes na sua vida.
Convicta do dever cumprido, mesmo dispondo de poucos recursos pedagógicos na época, a professora Edésia deixa um recado para os atuais professores.

 Que os atuais professores sejam conscientes de que o exercício desta missão deve ser sim bem remunerado, mas não o motivo que os leve a exercer esta profissão ,e sim, convicção de que eles são agentes de formação para uma sociedade equilibrada, honesta, responsável e sobretudo Cristã.
Na sua trajetória profissional, a qual é marcada por lembranças de bons momentos tanto no que se refere à convivência com os colegas quanto o amor que diz ter pela profissão, a conclusão a que se chega é que a professora Edésia é uma referência de dedicação e de responsabilidade profissional.


produção textuais sobre memorias

III seminario temático(memorias)

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

CONCEITO DE SIGNO NA SEMIÓTICA PEDIDO PELA PROª ANTONISE

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – DCHIII
JUAZEIRO/CASA NOVA
CURSO/SEMESTRE: LICENCIATURA EM LETRAS – 2011.3
DISCIPLINA: SEMIÓTICA
PROFESSORA: ANTONISE
ALUNAS: ANTONIA M. N. DOS SANTOS REIS
IVETE BRAGA FERREIRA
NADJA VALÉRIA DIAS DE SOUZA



CONCEITO DE SIGNOS

O signo é o resultado de um conjunto de relações mentais. São entidades em que sons ou seqüência de sons - ou as suas correspondências gráficas estão ligadas com significados ou conteúdos. Os signos são assim instrumentos de comunicação e representação, na medida em que, com eles, configuramos linguisticamente a realidade e distinguimos os objetos entre si. Há em cada signo uma ideia ou várias ideias, de acordo com o contexto, com a leitura ou com o leitor e seu estado emocional.
Signos são as próprias palavras, que, por meio da produção oral ou escrita, associamos com determinadas ideias. O signo linguístico é composto por dois elementos: o significante e o significado. O significado é o conceito que permite a formação da imagem na mente de um indivíduo quando ele entra em contato com o significante; portanto, uma parte material, concreta (o som ou as letras), que denominamos significante. 
O signo linguístico une um conceito e uma imagem acústica, ou seja, a impressão psíquica do som da palavra. Podemos falar sem mover os lábios. O conceito corresponde ao significado, à imagem acústica ao significante. Segundo Saussure (2000), a imagem acústica subordina o ato articulatório, ou seja, não há nada que indique que deve haver uma relação entre elas.
Isso quer dizer que não há um laço natural entre o significante e o significado: a ideia da palavra papagaio, por exemplo. “O papagaio de Hagar é muito dócil." (ave de penas verdes que imita o ser humano) “Essa menina é um papagaio”. (menina tagarela) “Os meninos brincam a tarde toda empinando um papagaio”. (Brinquedo que consiste em uma armação de varetas de madeira leve, coberta de papel fino, e que, por meio de uma linha , se empina , mantendo-se no ar) Saussure (2000) associa o signo, pois, segundo ele, o símbolo teria uma relação com o objeto representado.
            Natu­ral­mente de uma lín­gua para outra os sig­ni­fi­can­tes podem mudar. O que passa despercebida é que o con­ceito pro­fundo de um termo tam­bém pode ser dife­rente em duas lín­guas que com­pa­re­mos, muito embora se refi­ram ao mesmo ser na natu­reza. Isso acon­tece por­que tudo na lín­gua é repre­sen­ta­ção, nada retém as coi­sas da natureza, tudo se rea­liza como cul­tura. Assim, quando fala­mos de uma vaca no Bra­sil pensamos logo em um mamífero, responsável por servir de alimento. O con­ceito será muito dife­rente do que se terá na Índia, pois a vaca é considerada um animal sagrado, responsável pela renovação e transformação. Isso é mais uma con­fir­ma­ção de que a lín­gua é uma repre­sen­ta­ção de mundo.
É possível dizer que qualquer objeto, som, palavra capaz de representar outra coisa constitui signo. Na vida moderna, todos nós dependemos do signo para vivermos e interagirmos com o meio no qual estamos inseridos. Para o homem comum, a noção de signo e suas relações não são importantes do ponto de vista teórico, mas o ser humano os entende de maneira prática e precisa. A utilidade do signo vai além do que imaginamos: ao dirigirmos, por exemplo, precisamos constantemente ler e analisar discursos transmitidos pelas placas de trânsito, pelas luzes do semáforo, pelas reações do veículo ao meio ambiente etc. O homem intelectualizado não vive sem o signo, precisa dele para entender o mundo, a si mesmo e às pessoas com as quais mantém relações humanas.



AULA DE SEMIÓTICA COM A PROFESSORA ANTONISE

FOI UMA AULA  DE COMEMORAÇÃO, MESMO ATRASADO .O DIA DO PROFESSOR E ANTECIPANDO O DIA DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO. VALEU !!!