segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Analise sobre A Ilha das Flores mostrando o icono, índice e o símbolo da disciplina semiótica pedido pela profª Antonise


Analise do documentário                

A documentária Ilha das flores começa mostrando uma plantação de tomates no qual, a partir disso faz uma trajetória das relações sociais desde o plantio do tomate até o seu processo de industrialização.
A obra Ilha das Flores é rica em informações reais, e o mesmo tempo, segue a trajetória fictícia de um tomate: plantado, colhido, vendido a um supermercado, comprado por uma dona -de –casa, rejeitado na hora de fazer um molho para o almoço, jogado no lixo, levado para a Ilha das Flores, rejeitado pelos porcos, e finalmente, encontrado por uma criança com fome.
É possível identificar várias imagens: os japoneses, a massa cefálica, a galinha, as bactérias e outras.
A partir dessas imagens, pode-se perceber que cada uma tem um significado. Por exemplo, a massa cefálica representa a inteligência do povo japonês que tudo transforma em produto de lucro.
As bactérias são os decompositores, que fazem os produtos ficarem ruins para consumo humano. Mas, contudo há quem aproveite esses produtos para sobreviverem: as crianças, as mulheres e os homens que retiram daquele lixão o seu sustento, pois os porcos fazem divisão desses alimentos com aquelas pessoas que tem o tempo limitado para a proveitarem a catação.
A desigualdade social e toda perversidade de um sistema são provocadas justamente por seres humanos que procuram viver em e suas casas de forma egocêntrica e egoísta, fingindo não ver a realidade do homem, esquecendo-se da solidariedade e afeto entre seus semelhantes. Daí a afirmação no inicio do curto da não-existencia de Deus. Infelizmente, explorar a miséria humana faz parte desse sistema, faz parte do “progresso natural da sociedade”.
Isso “acontece por que alguns de nós somos egoístas, não sabemos dividir o que temos, se soubéssemos, hoje as pessoas da “ Ilha das Flores” e todo resto das pessoas que depende do lixo, não estariam nessa situação humilhante.
Trata-se de uma dura real situação vivida por muitos brasileiros e pessoas em vários lugares do mundo.

ALUNA- do Curso de Letras  Ivete Braga

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