UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – DCHIII
JUAZEIRO/CASA NOVA
CURSO/SEMESTRE: LICENCIATURA EM LETRAS – 2011.3
DISCIPLINA: SEMIÓTICA
PROFESSORA: ANTONISE
ALUNAS: ANTONIA M. N. DOS SANTOS REIS
IVETE BRAGA FERREIRA
NADJA VALÉRIA DIAS DE SOUZA
CONCEITO DE SIGNOS
O signo é o resultado de um conjunto de relações mentais. São entidades em que sons ou seqüência de sons - ou as suas correspondências gráficas estão ligadas com significados ou conteúdos. Os signos são assim instrumentos de comunicação e representação, na medida em que, com eles, configuramos linguisticamente a realidade e distinguimos os objetos entre si. Há em cada signo uma ideia ou várias ideias, de acordo com o contexto, com a leitura ou com o leitor e seu estado emocional.
Signos são as próprias palavras, que, por meio da produção oral ou escrita, associamos com determinadas ideias. O signo linguístico é composto por dois elementos: o significante e o significado. O significado é o conceito que permite a formação da imagem na mente de um indivíduo quando ele entra em contato com o significante; portanto, uma parte material, concreta (o som ou as letras), que denominamos significante.
O signo linguístico une um conceito e uma imagem acústica, ou seja, a impressão psíquica do som da palavra. Podemos falar sem mover os lábios. O conceito corresponde ao significado, à imagem acústica ao significante. Segundo Saussure (2000), a imagem acústica subordina o ato articulatório, ou seja, não há nada que indique que deve haver uma relação entre elas.
Isso quer dizer que não há um laço natural entre o significante e o significado: a ideia da palavra papagaio, por exemplo. “O papagaio de Hagar é muito dócil." (ave de penas verdes que imita o ser humano) “Essa menina é um papagaio”. (menina tagarela) “Os meninos brincam a tarde toda empinando um papagaio”. (Brinquedo que consiste em uma armação de varetas de madeira leve, coberta de papel fino, e que, por meio de uma linha , se empina , mantendo-se no ar) Saussure (2000) associa o signo, pois, segundo ele, o símbolo teria uma relação com o objeto representado.
Naturalmente de uma língua para outra os significantes podem mudar. O que passa despercebida é que o conceito profundo de um termo também pode ser diferente em duas línguas que comparemos, muito embora se refiram ao mesmo ser na natureza. Isso acontece porque tudo na língua é representação, nada retém as coisas da natureza, tudo se realiza como cultura. Assim, quando falamos de uma vaca no Brasil pensamos logo em um mamífero, responsável por servir de alimento. O conceito será muito diferente do que se terá na Índia, pois a vaca é considerada um animal sagrado, responsável pela renovação e transformação. Isso é mais uma confirmação de que a língua é uma representação de mundo.
É possível dizer que qualquer objeto, som, palavra capaz de representar outra coisa constitui signo. Na vida moderna, todos nós dependemos do signo para vivermos e interagirmos com o meio no qual estamos inseridos. Para o homem comum, a noção de signo e suas relações não são importantes do ponto de vista teórico, mas o ser humano os entende de maneira prática e precisa. A utilidade do signo vai além do que imaginamos: ao dirigirmos, por exemplo, precisamos constantemente ler e analisar discursos transmitidos pelas placas de trânsito, pelas luzes do semáforo, pelas reações do veículo ao meio ambiente etc. O homem intelectualizado não vive sem o signo, precisa dele para entender o mundo, a si mesmo e às pessoas com as quais mantém relações humanas.
Na minha opinião, o signo é o resultado de um conjunto de relações mentais. São entidades em que sons ou seqüência de sons estão ligadas com significados ou conteúdos. Há em cada signo uma ideia ou várias ideias, de acordo com o contexto, com a leitura ou com o leitor e seu estado emocional.
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